Fechar

Exame internacional situa ensino do País no pior nível

*por Ricardo Prado

ThumbsDown A cada três anos os estudantes brasileiros de 15 anos entram em uma competição promovida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sabendo que irão perder feio. O bom é que eles continuam a competir e a soma de maus resultados pode influenciar os gestores da educação, especialmente a pública, na qual estudam 87% dos matriculados.

Os exames feitos por mais de 400 mil estudantes de 57 países que participaram em 2006 do Programa Internacional de Avaliação por Aluno (PISA), divulgados na quarta-feira 6, mostram o Brasil nas últimas posições. Em habilidades de leitura, contra os 556 pontos obtidos pela campeã Coréia do Sul, os 393 pontos do Brasil nos lançam na 49ª posição (entre 56, pois destas provas não participaram estudantes norte-americanos). Em matemática, a campeã Taiwan obteve 549 pontos, enquanto o Brasil, com 370 pontos, amarga a 4ª pior posição no ranking, acima apenas de Tunísia, Qatar e Quirguistão. Em linhas gerais, comparando-se o desempenho brasileiro em 2003 e 2006, o país piorou nas habilidades de leitura, permaneceu estável em ciências e melhorou em matemática. Mas não há nenhum motivo para comemoração: na escala do PISA, composta por seis níveis de aprendizagem, o Brasil está no nível 1, o pior, nas três áreas. Para os que anseiam por alguma boa notícia, aqui vai uma: de 2000 a 2006 o desempenho em matemática cresceu 11%.

[Leia a matéria completa]
Fonte: Carta Capital

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.