Editora Contexto e a jornalista Priscila Ulbrich lançam livro que reverencia o gênio da bola com depoimentos e histórias contadas por atletas, ex-atletas, técnicos, jogadores e fãs
Muito mais que relatar os principais feitos e apresentar as conquistas do jogador, Simplesmente Zico tem como objetivo mostrar o que esse grande esportista representou e representa para tantos torcedores e fãs de futebol. A obra reúne 134 depoimentos de atletas, ex-atletas, técnicos, jornalistas e fãs, que recheiam as páginas com muitas histórias, inclusive inéditas, sobre o craque.
“Confesso que nos primeiros meses não enxergava nele um treinador, e sim um mito. O homem da camisa 10 do timaço do Flamengo, da Udinese e da Seleção Brasileira. Até que passamos um Réveillon em minha casa e me deparo com minha filha mais velha no colo dele. Naquele momento, vi que meu ídolo e treinador era meu amigo”, afirma Alex Souza, jogador do Coritiba, eleito quatro vezes o melhor da Turquia.
“O senso familiar foi o que mais nos aproximou, tenho certeza! A maneira de pensar e agir em relação a companheiros e adversários”, declara Júnior, ex-jogador de futebol e comentarista esportivo da Rede Globo
“A maior prova de amizade que Zico poderia ter me dado foi ter disputado o meu jogo de despedida vestindo a camisa do Vasco. Dá pra imaginar o maior ídolo do Flamengo usando a camisa cruz-maltina?”, relembra Roberto Dinamite, presidente do Vasco
“Ele não se lembra de uma história que vou revelar, mas no início dos anos 1980, quando eu jogava no Vasco, e ele já era o Zico, eu o marquei com violência e fui expulso por causa do lance. A família Antunes estava toda lá e ficou indignada, queria tirar satisfação com o sujeito que levantou o Galinho. Na época fiquei preocupado. Imagina ficar mal com o Zico?”, conta Joel Santana, técnico de futebol.
“Infelizmente, não o vi jogar ao vivo, só em vídeo, mas tive o prazer de conhecê-lo. Meu pai, que sabe das coisas, me conta que ele era um craque”, declara Neymar.