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Perfil: Lilian Aquino

Para celebrar os 30 anos da Editora Contexto, nada melhor que apresentar quem faz a Contexto que você conhece.

Fale sobre você, Lilian.
Gosto de mudanças no visual, principalmente no cabelo, mas prefiro manter o meu prazeroso trabalho aqui na Contexto (bem se vê pelos doze anos que estou aqui!), lugar onde encontro competência profissional e amigos. De resto, sou tranquila, cordial e curiosa.

Que atividades você realiza no seu dia a dia na editora? E do que você mais gosta na Contexto?
Eu passo o dia a ler. Em geral, faço a preparação dos originais aprovados para a publicação. Esse trabalho consiste na primeira correção pela qual o texto passa, com adequação vocabular, de coesão e coerência, de ortografia e gramática, além da padronização do texto de acordo com as normas da Editora.

Gosto muito do meu trabalho por conta de uma somatória de coisas: amo a língua portuguesa e suas possibilidades e amo escrever e ler.

Qual a decisão mais difícil profissionalmente que você tomou até hoje?
Talvez tenha sido a decisão mesma de seguir guiada por questões de gosto, e não mercadológicas. Não é fácil decidir estudar Letras e trabalhar com livros, já que no Brasil existem tão poucos leitores e poucas políticas de incentivo à leitura.

Conte uma história marcante vivida na editora.
Há livros em que trabalhei aqui na Contexto que me marcaram profundamente, entre eles destaco Raça pura (de Pietra Diwan), Prostituição à brasileira (de José Carlos Sebe B. Meihy) e Partido da terra (de Alceu Luís Castilho). Para além do trabalho que realizei, houve também eventos que jamais esquecerei, como o apoio e cuidado que recebi dos chefes em 2010, quando tive um sério problema pessoal, e também a vez em que mais ri na vida, quando o Gustavo, diagramador e amigo, caiu da cadeira no refeitório.