É preciso compreender o feminismo em sua plenitude. Homens e mulheres que buscam uma sociedade mais justa devem conviver harmonicamente e entenderem que sem as conquistas do feminismo não haverá qualquer possibilidade de progresso, bem-estar social, desenvolvimento humano ou mesmo Justiça. Enquanto a mulher for tratada como inferior a própria humanidade não poderá assim ser chamada.
“Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres e para homens também…”, de Marli Gonçalves, mostra que o feminismo é um movimento simples e justo. Suas conquistas avançam ainda muito lentamente e vêm se transformando com o passar das décadas, agregando sempre novas questões. Hoje se impõe a luta contra a violência, a proteção legal, a conquista das decisões sobre seus corpos, o acesso à rede ampla de saúde que dê guarida a essas decisões, sejam elas quais forem. O feminismo abrange uma enorme gama de situações vividas pelas mulheres em seu dia a dia, tanto profissional como pessoal e familiar. O livro defende que é preciso entender para conviver, ressalta quais avanços que faltam, as ações mais emergenciais, as movimentações e as observações de como se dá a jornada feminista.
Em Feminismo no Cotidiano estão todos esses aspectos que envolvem o feminismo no dia a dia, tanto nas relações pessoais como de trabalho e em toda a sociedade. “Antes de mais nada é preciso acabar com os estereótipos e clichês que envolvem o feminismo, as bobagens que são faladas em detrimento do que nos é tão importante”, afirma a autora. “É necessário que sejam conhecidas as conquistas do feminismo. Os mais jovens precisam também conhecer a história e os caminhos difíceis percorridos até aqui em busca de igualdade, e saber que há pouco tempo à mulher era fadado apenas um espaço de submissão. Ainda é inacreditável, por exemplo, que haja tão poucas mulheres nos centros de decisões políticas e que ainda tenhamos de lutar por direitos tão óbvios, como o de salários iguais para homens e mulheres na mesma função”.
A autora
Marli Gonçalves, é jornalista, paulistana, feminista. Atua em consultoria de comunicação e gerenciamento de crises ao lado do jornalista Carlos Brickmann, na Brickmann&Associados. Publica crônicas semanais do cotidiano pessoal e nacional em jornais e sites de todo o país. Editora do site Chumbo Gordo, mantém ainda um blog e o diário em vídeo de um minuto #ADEHOJE. Integrou o primeiro jornal feminista do país, Nós Mulheres. Tem passagens pelo extinto Jornal da Tarde, de O Estado de S. Paulo, pela Rádio Eldorado e pelas revistas Veja, Singular & Plural e Especial, entre outros trabalhos.
Fonte: São Paulo São