Educação – Como enfrentar a indisciplina na escola

Na escola há barulho. Escutamos o ruído de réguas, de cadernos e de lápis que caem. Há vozes incessantes, alunos que se mexem nas carteiras, que vão de um lado para outro, que brigam e se xingam. Tem aluno que dá o nome de um outro para fazer troça do professor, aquele que discute em voz alta, um terceiro grita, outro que fica em pé quando deveria prestar atenção e aquele que gesticula sem parar. Não há limites.

O livro Como enfrentar a indisciplina na escola, da pesquisadora e psicóloga Silvia Parrat-Dayan, é um lançamento da Editora Contexto. Nele, a autora mostra como indisciplina – um dos maiores obstáculos pedagógicos dos tempos atuais – transformou-se em um pesadelo para os professores, orientadores, psicólogos, diretores de escola e demais profissionais envolvidos com a educação.

A maioria dos educadores não sabe como interpretar um ato de indisciplina. Deve compreendê-lo? Reprimi-lo? Ignorá-lo? Transformá-lo? Para o docente, essa situação provoca desestabilidade e, às vezes, humilhação. No livro, a autora mostra como agir para combater essa situação. Ela prova que estabelecer limites não traumatiza o aluno e, ao contrário, pode ajudar bastante a melhorar o ambiente na sala de aula. Como saber onde termina a indisciplina e começa a violência? Quais os limites da convivência social? A obra rastreia as origens da indisciplina – na escola e na sociedade –, analisa o papel do professor e da família e sugere intervenções em caso de crise.

Como enfrentar a indisciplina na escola desvenda as causas e indica remédios para prevenir e curar a indisciplina. Ele foi concebido e escrito especialmente para o público brasileiro pela professora Silvia Parrat-Dayan – hoje radicada na Suíça e profunda conhecedora dos problemas educacionais da América Latina.

Silvia Parrat-Dayan é pesquisadora e colaboradora científica no Arquivos Jean Piaget, da Universidade de Genebra (Suíça). Obteve a licenciatura em Psicologia na Universidade de Buenos Aires (Argentina). Recebeu uma bolsa de estudos de pós-graduação da Confederação Suíça para fazer sua pós-graduação em três anos orientada por Jean Piaget na Universidade de Genebra. Doutorou-se em Psicologia Genética e Experimental na mesma instituição e foi colaboradora do Centro Internacional de Epistemologia Genética por muitos anos. Foi professora da Universidade de Genebra e professora suplente na Universidade de Nancy (França) e, ainda, professora visitante da Universidade de São Paulo (USP). É conferencista internacional.

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