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26 de abril | Dia do Goleiro

Sujeito estranho, o goleiro. Nem existia antes de 1871, quando foi definido que um atleta de cada lado poderia usar as mãos dentro de sua área. Como uma pessoa que faz de tudo para impedir a grande emoção do futebol – o gol – pode ser admirada?

O goleiro costuma ser mais alto que os colegas, usa roupa diferente, mais colorida, corre muito menos do que os outros e atua em um espaço menor, onde a grama, farta em outros cantos do campo, não existe.

E os goleiros brasileiros são admirados, sim senhor. Já vai longe o tempo em que morríamos de inveja dos argentinos. Quando a bola chegava em seu área, gritavam “deixa que é minha”, ao contrário dos nossos, que, desesperados, falavam “vai que é tua” para os zagueiros.


No dia 26 de abril é celebrado o dia do goleiro aqui no Brasil. A data é uma homenagem ao aniversário de Haílton Corrêa Arruda, o Manga, considerado um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro.

A ideia de criar o Dia Nacional do Goleiro surgiu em 1975, através de uma iniciativa do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da escola de Educação Física do Exército. A primeira data escolhida foi 14 de abril, após grande festa que reuniu goleiros e ex-goleiros no Rio de Janeiro. Contudo, a partir de 1976, ficou estabelecida a atual data em homenagem ao celebre goleiro, na época campeão brasileiro pelo Internacional aos 39 anos.

Manga nasceu em Recife, no dia 26 de abril de 1937. Começou sua carreira no Sport Recife, em 1955. Aos 22 anos, transferiu-se para o Botafogo, clube onde escreveu uma sólida carreira. Manguita, como também era conhecido, também colocou seu nome na história do Nacional-URU e Internacional. Encerrou a carreira no Barcelona de Guayaquil, em 1981. Pela Seleção Brasileira, disputou a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, como titular.

Fonte: Lance