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Obra inédita revela 14 mitos populares sobre a Segunda Guerra Mundial

Os Mitos da Segunda Guerra Mundial explica os impactos sociais do uso da propaganda de massa, tanto do Eixo quanto dos Aliados.

mitos

A obra Os Mitos da Segunda Guerra Mundial, recém-publicada pela Editora Contexto, foi produzida por 15 autores e compilada por Jean Lopez, historiador e jornalista, e por Olivier Wieviorka, especialista em Segunda Guerra. Em suas 240 páginas, os autores procuram desmitificar muitos conhecimentos gerais que ainda são propagados sobre o Holocausto. Na época, tanto o Eixo quanto os Aliados, utilizaram fortes propagandas de massa a fim de apresentar seus próprios lados sobre o conflito.

“A persistência desses mitos, mesmo não sendo exatos, revela uma dificuldade: apesar de suas habilidades, os historiadores nem sempre conseguiram mostrar ao grande público os frutos de seus trabalhos. Isso também confirma que a propaganda da Segunda Guerra Mundial causou danos para além da derrota total das forças do Eixo”, trecho retirado de Os Mitos da Segunda Guerra Mundial.  

Pesquisas historiográficas mais recentes apontam que, tanto o Eixo quanto os Aliados, possuíam uma propaganda tão eficiente que, mesmo após décadas, conseguem persuadir e distorcer os fatos. Segundo os autores, há, no mínimo, 14 mitos que o senso comum reproduz, entre eles um apoio unânime e genuíno dos britânicos à Churchill.

“Quando se fala dos britânicos, pensa-se imediatamente na opinião pública, mas isso inclui a imprensa, o Parlamento, os partidos, o governo, o gabinete de guerra e os chefes de Estado-Maior — sem esquecer o próprio monarca. Parece bem pouco provável que Churchill tenha contado com o apoio constante e indefectível de todos esses elementos do início ao fim da Segunda Guerra Mundial”, explicam os autores.  

Em contrapartida, revelam, ainda, a verdadeira face da figura idolatrada do general alemão Erwin Rommel, mais conhecido como Raposa do Deserto. Segundo os escritores, Rommel, na verdade, era um sádico e inescrupuloso comandante.

“Crimes de guerra foram atribuídos a Rommel na França e na Itália. Ex-subordinados revelaram certos defeitos constrangedores desse chefe que parecia exemplar para todos: ele não poupava a vida de seus homens, como em Tobruk, de maio a junho de 1941, quando insistiu em tomar à força um terreno então inexpugnável”, diz trecho retirado da obra.

Por meio de capítulos curtos e com uma linguagem acessível, esta obra apresenta também outros 14 eventos decisivos da História, a partir de outra perspectiva. Revelações surpreendentes e informações inéditas compõem esta emocionante historiografia.

Fonte: Aventuras na História