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As reformas religiosas do século XVI continuam despertando inquietações e curiosidade. Por que as famosas teses de Martinho Lutero – um obscuro monge agostiniano, professor numa universidade de pouca expressão – causaram tanto impacto? Em uma Europa na qual a preocupação religiosa estava presente em todos os momentos, relacionava-se com todos os aspectos da vida e ditava comportamentos e pensamentos, com certeza acabaram repercutindo com consequências que inclusive reverberariam mundialmente. Afinal, a Época Moderna, período em que se deram as reformas, foi marcada por intensos contatos entre África, América, Ásia e Europa. Este livro fornece uma visão de conjunto das reformas religiosas do século XVI, que ainda ressoam fortemente nos dias atuais. De onde veio tanta diversidade dentro do cristianismo? A compreensão do que ocorreu naquele período pode nos ajudar a entender melhor o mundo que temos diante de nossos olhos, que testemunham a multiplicação de templos e igrejas de diversos tipos. Reforma e Contrarreforma fornece, assim, respostas para esse e outros questionamentos.
O Renascimento constitui uma das mais fascinantes aventuras intelectuais da humanidade. Conhecer a história da cultura renascentista nos ilustra com clareza todo o processo de construção cultural do homem moderno e da sociedade contemporânea. Nele já se manifestam os germes do individualismo, do racionalismo e da ambição ilimitada, típicos de comportamentos mais imperativos e representativos do nosso tempo. Esta obra mostra que é possível apresentar esse movimento em diferentes dimensões, em que a questão cultural aparece como a mais evidente, mas sem deixar de lado o que ele representa enquanto rompimento de uma estrutura medieval, baseada em um universo de preconceitos, superada pela história. O livro revela a fissura representada pela obra de arte, a ruptura sugerida por grandes artistas, o cisma percebido, atitudes que questionavam, aparentemente, apenas questões formais. Esse Renascimento, vibrante e revolucionário, questionou tudo, a velha ordem, as formas de representação humana e divina, as doutrinas religiosas, as vestimentas, os padrões de comportamento. Esta obra, escrita pelo historiador Nicolau Sevcenko, é, assim, uma porta para a compreensão de um mundo novo.
Como nosso cérebro gera um pensamento consciente? E por que tanto do nosso conhecimento permanece inconsciente? Graças a experiências impressionantes de psicologia e de imagens cerebrais, os cientistas estão mais perto do que nunca de desvendar esse mistério.
Neste livro, Stanislas Dehaene descreve o trabalho pioneiro que seu laboratório e os de outros neurocientistas cognitivos em todo o mundo realizaram definindo, testando e explicando os eventos cerebrais por trás de um estado de consciência. Agora é possível identificar os neurônios que disparam quando uma pessoa relata ter tomado conhecimento de uma informação e compreender o papel crucial que os cálculos inconscientes desempenham na forma como tomamos decisões. Uma incrível exploração da mente e de sua complexidade, É assim que pensamos irá agradar os interessados em ciência e tecnologia de ponta e nas implicações filosóficas, pessoais e éticas de se decodificar a consciência.
Um olhar de tirar o fôlego sobre o que a ciência consegue rastrear da consciência nas profundezas do cérebro.
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