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Gazeta Mercantil – A trajetória do maior jornal de economia do país

Reconstituir a história ajuda a entender o nosso passado e as perspectivas para o futuro. Esse foi o mote do trabalho de reportagem, com dezenas de entrevistas e pesquisas em arquivos, que resultou no livro que conta a saga da Gazeta Mercantil.

O jornal marcou época no mundo dos negócios brasileiro, principalmente no período entre meados da década de 1970 até o início dos anos 2000. Com investimentos em jornalistas experientes e em jovens repórteres com grande apetite por notícias e um modelo de trabalho inovador na redação, a Gazeta se tornou leitura obrigatória para milhares de pessoas país afora. 

Gazeta Mercantil – A trajetória do maior jornal de economia do país

Quem se interessava por finanças, economia e negócios tinha obrigatoriamente que ler o jornal de segunda a sexta-feira – a Gazeta não circulava nos fins de semana. A publicação de informações exclusivas do mundo de negócios e dos informes (decretos, leis, resoluções do Banco Central, por exemplo) impulsionou as assinaturas e atraiu anunciantes. A empresa lançou outros produtos editoriais, notadamente o anuário Balanço Anual, que se tornou um marco ao promover eleições dos líderes empresariais mais importantes durante a ditadura militar.

O sucesso editorial e comercial da Gazeta não impediu, porém, que a empresa mergulhasse em sérios problemas financeiros que acabaram levando ao seu fechamento, acumulando dívidas pesadíssimas com funcionários, fornecedores e governos. Até hoje, são centenas de processos judiciais de pessoas e organizações que deixaram de receber seus direitos.

Gazeta Mercantil – A trajetória do maior jornal de economia do país

Esta é a história da trajetória da Gazeta Mercantil, contada por Célia de Gouvêa Franco, que trabalhou por 20 anos no jornal. 


Célia de Gouvêa Franco é jornalista formada pela Escola de Comunicações e Artes da USP, tendo começado a carreira como repórter de economia da Folha de S.Paulo, em 1974. Trabalhou 20 anos na Gazeta Mercantil. Foi da equipe de jornalistas que criou o Valor Econômico, jornal para o qual continua a contribuir. Trabalhou em Brasília e em Londres. Foi casada com o também jornalista Celso Pinto, falecido em março de 2020. Tem dois filhos, Pedro e Luis, e dois netos, David e Anna.

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