As narrativas históricas fascinam. Desde crianças as amamos. Mais tarde trocamos histórias pela História, tentando nos situar no presente, a partir de uma compreensão de nossas raízes culturais, étnicas e familiares. Na escola, cabe aos professores cativar isso e tornar a História parte viva no cotidiano de seus alunos.
Mas afinal, como ensinar História?
Para auxiliar os professores, a Editora Contexto já publicou diversos livros sobre o assunto. Confira alguns abaixo:
Ensino de História para o Fundamental 1
teoria e prática
Aprender História deve ser importante e estimulante para alunos do ensino fundamental 1. Com um professor preparado e um método adequado, as crianças podem ser levadas a tomar conhecimento da realidade que as cerca, a observar semelhanças e diferenças, permanências e mudanças. A partir disso, elas descobrem que todos possuem história. O maior potencial do ensino de História nessa fase é contribuir para localizar a criança no seu contexto e, assim, torná-la capaz de se reconhecer como ser humano dentro de um sistema de relações sociais que foi formado ao longo do tempo.
Com este livro, as professoras Maria Belintane Fermiano e Adriane Santarosa dos Santos mostram como é possível desenvolver nas aulas de História atividades que articulem as diretrizes dos PCNs, materiais e suportes diversos e o respeito à realidade dos alunos.
Unindo teoria e prática, as autoras apresentam, com base em exemplos reais, uma série de ferramentas de ensino para que todos os professores de História que desejam encontrar soluções criativas para o trabalho em sala de aula possam aplicá-las no seu dia a dia escolar.
História na Sala de Aula
conceitos, práticas e propostas
HISTÓRIA NA SALA DE AULA é, antes de tudo, uma declaração de amor ao ofício de ensinar História. Catorze profissionais reconhecidos da área unem suas experiências e concepções em um livro que lança novas luzes sobre o trabalho do professor, tanto do Ensino Fundamental quanto do Ensino Médio. E, ao contrário de outras obras do gênero, o livro não fica apenas na discussão de teorias: a partir delas, questiona certas práticas de sala de aula e propõe outras, mais eficazes para despertar o interesse dos alunos pela matéria e mais compatíveis com a responsabilidade social do historiador. O livro é, também, um libelo em defesa das aulas de História, que, em tempos de informação instantânea e alta competitividade profissional, corre o risco de perder espaço para disciplinas tidas como mais práticas e úteis na preparação do estudante para o mercado de trabalho. Não podemos abrir mão de apresentar nossos jovens ao patrimônio cultural da humanidade. E qual é o papel do professor senão estabelecer uma articulação entre o patrimônio cultural da humanidade e o universo cultural do aluno?
Novos Temas nas Aulas de História
Assuntos como meio ambiente, relações de gênero e direitos humanos têm sido alvo de pesquisas por parte de historiadores há décadas. Porém, permanecem um tanto distantes do que acontece nas aulas de História nos ensinos fundamental e médio. Assim, Novos temas nas aulas de História surge para aproximar a realidade das pesquisas ao conteúdo escolar. Neste livro, o professor encontrará tanto os novos temas quanto a releitura atualizada de certos “temas clássicos”. Além dos já citados, também merecem destaque ciência e tecnologia, cultura, alimentação e biografias. Os capítulos propõem sugestões de trabalho, materiais didáticos alternativos e leituras comentadas. Dessa forma, o livro é útil tanto para os adeptos do ensino por eixos temáticos (ou “temas geradores”) quanto para os que seguem a sequência cronológica (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea), ou mesmo para os que destacam a História do Brasil da História Geral ou da História da América. Obra fundamental para professores que querem tornar as aulas bem embasadas e mais proveitosas e ainda para pesquisadores iniciantes nos diversos temas apresentados.
Ensino de História e a Criação do Fato, O
conceitos, práticas e propostas
Discute as formas de os historiadores “criarem” o fato histórico, de os livros didáticos reproduzirem essas “verdades” e de muitos professores apresentarem-nas como definitivas. Embora com posições teóricas diferentes, os autores (professores universitários e de ensino médio) colocam-se numa postura antipositivista e ressaltam a importância da historicidade e até do subjetivismo como ingredientes da interpretação do passado. Obra de extrema relevância para a reflexão sobre a pesquisa e o ensino de História no Brasil.